Dados do Trabalho


TÍTULO

EXPERIENCIA COM TRAUMA DE PANCREAS GRAU IV NO SERVIÇO DO HOSPITAL JOAO XXIII NO ANO 2018

OBJETIVO

O HOSPITAL JOÃO XXIII É UMA IMPORTANTE REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO. ESTE TRABALHO TEM O OBJETIVO DE DISCORRER SOBRE A EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO NO TRATAMENTO DE LESÕES PANCREÁTICAS GRAU IV E SUAS COMPLICAÇÕES NO ANO 2018.

MÉTODO

O TRATAMENTO DAS LESÕES COMPLEXAS DO BLOCO DUODENOPANCREÁTICO É CONTROVERSO E EXISTE ALGUMAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS, NÃO HAVENDO CONSENSO NA LITERATURA SOBRE O MELHOR TIPO DE TRATAMENTO. APRESENTAREMOS COMO CONDUZIMOS ESTE TIPO DE LESÃO NO NOSSO HOSPITAL, ASSIM COMO O NOSSO PROTOCOLO PARA AS LESÕES PANCREÁTICAS GRAU IV.

RESULTADOS

NO ANO DE 2018 O SERVIÇO DE CIRURGIA DO HOSPITAL JOÃO XXIII CONDUZIU DOIS PACIENTES COM TRAUMA GRAU IV DE PÂNCREAS (LESÃO PROXIMAL A DIREITA DOS VASOS MESENTÉRICOS) COM DESINSERÇÃO DO COLÉDOCO. SENDO UM COM TRAUMA CONTUSO E O OUTRO COM TRAUMA PENETRANTE. FOI UTILIZADA A MESMA TÉCNICA DE RECONSTRUÇÃO PARA A VIA BILIAR E PÂNCREAS: LIGADURA DO COLEDOCO INTRAPANCREÁTICO E RECONSTRUÇÃO COM ANASTOMOSE COLECISTOJEJUNAL EM Y DE ROUX, ALÉM DE DRENAGEM TUBULAR PARA A LESÃO DO DUCTO DE WIRSUNG. O TRAUMA PENETRANTE APRESENTOU AS SEGUINTES LESÕES ASSOCIADAS: LESÃO DUODENAL GRAU IV E LESÃO GÁSTRICA GRAU III. OPTADO PELA EXCLUSÃO DUODENAL COM A TÉCNICA DE JORDAN. O TRAUMA CONTUSO APRESENTOU AINDA MAIS LESÕES ASSOCIDAS: LESÕES GASTRICA GRAU III LESÃO HEPATICA GRAU II, LESÃO ESPLÊNICA GRAU II, LESÃO MESOCÓLON TRANSVERSO GRAU V. O TEMPO DE INTERNAÇÃO DO TRAUMA PENETRANTE FOI MENOR (30 DIAS) EM RELAÇÃO AO CONTUSO – 67 DIAS. A PANCREATITE TRAUMÁTICA SE MANIFESTOU NOS DOIS. ASSIM COMO A FÍSTULA PANCREÁTICA, SENDO SEU FECHAMENTO NO TRAUMA CONTUSO MAIS PROLANGADO – A DESPEITO DO USO DE OCTREOTIDE. EVOLUINDO COM COMPLICAÇÕES COMO INFECÇÃO INTRABADOMINAL NECESSITANTO ANTIBIOTICOTERAPIA DE LONGA DURAÇÃO. NÃO HOUVE FORMAÇÃO DE PSEUDOCISTO DE PÂNCREAS EM AMBOS OS CASOS.

CONCLUSÕES

A INCIDÊNCIA DO TRAUMA ABDOMINAL COM LESÃO PANCREATICA NÃO É COMUM, REPRESENTAM 5 A 7% DOS TRAUMAS PENETRANTES E VARIAM DE 0,2 A 12% NOS TRAUMAS CONTUSOS. O DIAGNÓSTICO DAS LESÕES PANCREÁTICAS NO TRAUMA PENETRANTE SE FAZ NO PER-OPERATÓRIO. NO TRAUMA CONTUSO DEVEMOS VALORIZAR O MECANISMO DE TRAUMA ASSOCIADO ÀS IMAGENS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NO MOMENTO CERTO, A FIM DE ESTABELECER O DIAGNÓSTICO PRECOCE. O TRATAMENTO DESTAS LESÕES É DESAFIADOR MESMO PARA UMA EQUIPE EXPERIENTE EM TRAUMA, DEVIDO A COMPLEXIDADE E DA RARIDADE DESTE TIPO DE LESÃO.

Área

TRAUMA

Instituições

HOSPITAL JOÃO XXIII - Minas Gerais - Brasil

Autores

JULIA OLIVEIRA FONSECA, VIVIANE WILLIG BRASIL, TARCISIO VERSIANE FILHO, SIZENANDO VIEIRA STARLING, LUIS CARLOS TEIXEIRA, DOMINGOS ANDRÉ FERNANDES DRUMOND, AUGUSTO COELHO FERREIRA JUNIOR, JORDÂNIA ALKMIM JORDÃO