TÍTULO

PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE TRAUMATISMO INTRACRANIANO NO MUNICIPIO DE BELEM, PA, DE OUTUBRO DE 2015 A OUTUBRO DE 2018.

OBJETIVO

Descrever o perfil epidemiológico do traumatismo intracraniano do município de Belém, no estado do Pará

MÉTODO

Pesquisa quantitativa, transversal retrospectivo utilizando a base de dados online do Departamento de Informática do SUS – DATASUS para quantificar a ocorrência de casos de Traumatismo intracraniano no município de Belém, PA, de outubro de 2015 a outubro de 2018. As variáveis analisadas foram sexo, cor e faixa etária, sendo que os resultados obtidos serão expostos quantitativamente e por porcentagem em gráficos e tabelas.

RESULTADOS

O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é qualquer agressão capaz de lesionar anatomicamente ou funcionalmente o crânio, meninges ou encéfalo, e constitui um dos grandes problemas de saúde pública mundial, apresentando elevada e ascendente incidência no mundo de hoje, representando importante causa de morbimortalidade entre adolescentes e adultos jovens. Trauma é a terceira causa de morte do mundo e a principal causa de morte entre os 1 a 44 anos, na qual o TCE é responsável por 25% dos óbitos e cerca de 50 a 75% dos indivíduos que sofreram TCE apresentam sintomas cognitivos e comportamentais, que estão presentes em segmentos de até 15 anos. A etiologia é variável, conforme idade e sexo. Foi observado um total de 1470 casos entre o período de outubro de 2015 e outubro de 2018. Dentre esses, 75,9% dos casos foram com o sexo masculino, demonstrando uma evidente diferença entre homens e mulheres acometidos. Pode-se observar também, que as faixas etárias em que houve um maior número de casos foram entre 20-29 e 30-39 anos, 349 e 247 casos respectivamente. Ademais, em relação a raça nota-se uma predominância na cor parda, com 293 casos, contudo, o número de casos sem informação é de 1169.

CONCLUSÕES

Conclui-se que o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com traumatismo intracraniano no município de Belém, PA, entre o período de outubro de 2015 e outubro de 2018 corresponde ao sexo masculino, entre a faixa etária de 20-39 anos, pardos. Sendo assim, diante da importância de um TCE como sério problema de saúde pública, é indispensável a necessidade de tratamento e reabilitação especializada e interdisciplinar, além de medidas preventivas