TÍTULO

MORBIDADE HOSPITALAR POR NEOPLASIA MALIGNA DE PELE NO ESTADO DA BAHIA ENTRE OS ANOS DE 2014 E 2018.

OBJETIVO

Avaliar a morbidade hospitalar das neoplasias malignas de pele no estado da Bahia no período de janeiro de 2014 a novembro de 2018.

MÉTODO

Trata-se de um estudo descritivo, baseado em dados secundários, notificados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde.

RESULTADOS

Segundo dados coletados, foi encontrado um total de 4.827 casos de internação por neoplasia maligna de pele, de 2014 a 2018, com média de permanência de 2,6 dias e taxa de mortalidade de 3,81. Quanto ao sexo, 50,18% (2.422) dos pacientes internados eram do sexo masculino. No contexto étnico, 60,56% (2.923) eram pardos, seguidos de 20,99% (1.013) da cor branca. As faixas etárias mais acometidas durante o período selecionado foram as de 70 a 79 anos, com 22,5% (1.086), e 60 a 69 anos, com 22,1% (1.067). Quanto ao ano de internamento, houve um aumento gradativo no número de casos ao longo dos anos do estudo, com pico em 2018 (38,2%). No que se refere ao regime de internamento, 79,20% (3.823) dos casos foram ignorados, seguidos de 14,52% (701) no regime privado.

CONCLUSÕES

Conforme os dados apresentados, depreende-se que o perfil epidemiológico das internações por câncer de pele na Bahia não apresenta diferença significativa entre os sexos, mas inclui predominantemente pacientes idosos, de cor parda ou branca. O aumento do número de internações está associado a fatores como maior expectativa de vida, melhores condições de acesso aos serviços de saúde, aprimoramento dos sistemas de notificação e incapacidade de prevenção e detecção precoce da doença.