TÍTULO

TAXA DE MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE BEXIGA NO ESTADO DA BAHIA DE 2014 A 2018.

OBJETIVO

Avaliar a letalidade por neoplasia maligna de bexiga no estado da Bahia e analisar a taxa de mortalidade por câncer de bexiga no período de 2014 a 2018.

MÉTODO

Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo descritivo, cujos dados foram coletados no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS) referentes ao período de janeiro de 2014 a novembro de 2018 na Bahia.

RESULTADOS

No período entre 2014 e 2018, houve uma redução na taxa de mortalidade de 7,97 para 6,59 óbitos/100 mil habitantes no estado da Bahia, sendo referente a uma redução de 17,3%. Essa redução não ocorreu de forma continua, pois o ano de 2017 apresentou o menor valor dentro do período estudado, 5,92 óbitos/100 mil habitantes, tendo esse número crescido novamente no ano seguinte para 6,59 óbitos/100 mil habitantes. Já em relação à distribuição por sexo, a mortalidade média no período foi de 7,09 para o sexo masculino, com uma redução de 5% nesses 4 anos, e 6,76 para o feminino, com uma redução de 47,5%.

CONCLUSÕES

O câncer de bexiga é uma das neoplasias mais comuns do trato urinário e o nono tipo mais incidente, em nível mundial. Quando se compara os sexos, os homens têm maior prevalência dos casos e também maior número absoluto de mortes, segundo o INCA. Porém, a taxa de mortalidade entre as mulheres tende a ser mais elevada. A diminuição da taxa de mortalidade na Bahia tendeu a diminuir e deve-se entre outros fatores ao avanço no tratamento. Além da detecção precoce do câncer através da investigação de sintomas urinários é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.