TÍTULO

ANALISE EPIDEMIOLOGICA DA MORTALIDADE POR APENDICITE NO BRASIL DOS ANOS DE 2012 A 2016

OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é realizar um levantamento epidemiológico sobre a mortalidade por apendicite no Brasil, entre os anos de 2012 a 2016, contabilizando as mortes antes ou pós tratamento cirúrgico.

MÉTODO

trabalho realizado com levantamento epidemiológico acerca da mortalidade por apendicite no país nas bases de dados do DATASUS e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A pesquisa data de 1º de janeiro de 2012 a 30 de novembro de 2016 com taxas de mortalidade calculadas com base nos registros do DATASUS. Processamento e análise de dados realizados por medidas de frequência observada, tendência central e dispersão com os seguintes programas: EpiInfoTM, TabWin e TabNet.

RESULTADOS

De forma geral, o Brasil obteve 4721 óbitos relacionados a apendicite no período de 2012 a 2016. Ressalta-se que destes óbitos, 1381 ocorreram durante procedimentos cirúrgicos, seja por apendicectomia ou apendicectomia laparoscópica. O número de procedimentos cirúrgicos neste período foi de 535702 mil, resultando, portanto, numa taxa de mortalidade de 0,26%. Dentre as regiões da federação, o sudeste obteve o maior número de mortes por apendicite, com um número de 1974 mil falecimentos. Já a região norte teve 390 óbitos, o menor número em relação as demais regiões brasileiras. A região sudeste realizou 213070 mil apendicectomias laparoscópicas, ocorrendo 608 mortes, obtendo uma taxa de mortalidade brasileira de 0,29%. Diferentemente da região sul, que teve a menor taxa de mortalidade, sendo esta de 0,17% com 190 mortes de 113304 mil procedimentos. A maior discrepância, porém, foi observada na região nordeste, que representa o local de maior taxa de mortalidade brasileira, de 0,32%.

CONCLUSÕES

A apendicite possui uma taxa baixa de mortalidade, com destaque para a região Norte que teve o menor número entre as regiões. Resultado este que diminui significativamente quando analisada a mortalidade durante procedimentos cirúrgicos por apendicectomia ou por apendicectomia laparoscópica, quando analisado, a região Sul obteve a menor mortalidade em tais aspectos, enquanto a região Nordeste apresentou os maiores valores nesse critério.