Dados do Trabalho
TÍTULO
ESTUDO ANATOMICO E MORFOMETRICO DOS RAMOS COLATERAIS DO ARCO AORTICO EM COELHOS DA ESPECIE ORYCTOLAGUS CUNICULUS
OBJETIVO
O presente estudo tem como objetivo sistematizar e descrever os ramos do arco aórtico e suas principais ramificações em coelho, da raça Nova Zelândia, estabelecendo um modelo padrão e as principais variações nessa espécie. a qual é de fundamental importância, visto que a vascularização dos membros superiores, face, pescoço, crânio e cérebro (CAMPOS et al., 2010). Além disso, este conhecimento é importante para a criação de modelos experimentais e para a interpretação de exames de imagem (PORTUGUAL et al., 2014; QUIÑONES-HINOJOSA et al., 2016).
MÉTODO
Foram usados 16 coelhos adultos (Oryctologus cuniculus) New Zeland, pesando 2-3 kg e com 10-12 meses. Os animais foram submetidos à associação de Cetamina (70 mg/kg) e Xilazina (10 mg/kg) por via subcutânea. Posteriormente, realizou-se a heparinização com 5000 UI por meio da artéria femoral. Foi aguardado 10 minutos e seguiu-se com a eutanásia do animal usando sobredose da associação anestésica. Após, seguiu-se com a abertura da cavidade torácica.
RESULTADOS
A aorta dos coelhos iniciou a partir do ventrículo esquerdo com um diâmetro médio de 5,4 ±0,6mm em seu maior eixo. A aorta projetou-se dorso-crânio-lateralmente à esquerda, em todos os animais estudados, formando o arco aórtico. O tronco arterial braquiocefálico apresentou um diâmetro de 3,8 ±0,4mm em sua eminência. Foram identificados dois padrões de saída artéria carótida comum esquerda. O padrão mais frequente (75%) onde este vaso surge milímetros após a eminência do tronco e o modelo variante onde (25%) onde esta surge após 0,4-0,6mm da base do tronco. Este trabalho observou o padrão de origem da aorta no ventrículo esquerdo, tendo ascensão dorso-crânio-lateral esquerda e posterior deflexão.
CONCLUSÕES
O estudo do arco aórtico de coelhos demonstrou a emergência de dois ramos arteriais, o outro tronco braquiocefálico sendo um a artéria subclávia esquerda. Este apresenta a ramificação da artéria carótida comum esquerda logo na sua base e posteriormente uma bifurcação a qual dá origem à carótida comum direita e subclávia direita. Observou-se uma grande variação anatômica nos ramos originados das artérias subclávias, não sendo possível uma padronização uniforme.
Área
EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA
Instituições
Universidade do Estado do Pará - Pará - Brasil
Autores
Deivid Ramos dos Santos, Faustino Chaves Calvo, Rodrigo Carneiro Franco, Dora Fonseca da Silva, Antônio Leonardo Jatahi Cavalcanti Pimentel, José Maciel Caldas dos Reis, Renan Kleber Costa Teixeira, Rui Sérgio Monteiro de Barros