TÍTULO

VOLVO DE VESICULA BILIAR, UM ACHADO INTRA-OPERATORIO.

INTRODUÇÃO

DESCRITO PELA PRIMEIRA VEZ EM 1898 POR WENDEL, O VOLVO DE VESÍCULA BILIAR É UMA PATOLOGIA RARA; COM CERCA DE 500 CASOS PUBLICADOS. ACOMETE PRINCIPALMENTE MULHERES, NA SÉTIMA E OITAVA DÉCADAS DE VIDA.
A FISIOPATOLOGIA CONSISTE NA TORÇÃO MECÂNICA AO LONGO DO EIXO LONGITUDINAL DA VESÍCULA BILIAR ENVOLVENDO O DUCTO CÍSTICO E A ARTÉRIA CÍSTICA. A TORÇÃO DA VESÍCULA BILIAR PODE SER COMPLETA OU INCOMPLETA, SENDO QUE QUANDO É COMPLETA A TORÇÃO É MAIOR QUE 180 º. PODE SER TAMBÉM EM SENTIDO HORÁRIO, PERISTALSE GÁSTRICA, OU ANTI-HORÁRIO, PERISTALSE COLÔNICA.

DESCRIÇÃO DO VÍDEO

- COLECISTECTOMIA POR VIDEOLAPAROSCOPIA.
- OBSERVADO VESÍCULA PEDICULADA, TORCIDA SOBRE SEU PRÓPRIO EIXO, DETERMINANDO ISQUEMIA E INFARTO
- TRANSMURAL DA MESMA.
- DISSECÇÃO DO DUCTO CÍSTICO, LIGADURA E SECÇÃO DO MESMO.
- IDENTIFICAÇÃO, LIGADURA E SECÇÃO DA ARTÉRIA CÍSTICA.
- DESCOLAMENTO DA VESÍCULA BILIAR E RETIRADA DA MESMA
- LIMPEZA DA CAVIDADE COM SORO FISIOLÓGICO
- REVISÃO DE HEMOSTASIA

CONCLUSÃO

PACIENTES COM TORÇÃO DE VESÍCULA BILIAR APRESENTAM ACHADOS EM EXAMES DE SANGUE INESPECÍFICOS E EXAMES DE IMAGEM MIMETIZAM COLECISTITE ACALCULOSA. NO TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO UMA DISSECÇÃO CUIDADOSA E UMA VISÃO ADEQUADO DO TRÍGONO DE CALOT DEVE SER SEMPRE ALCANÇADA, VISTO QUE O DUCTO CÍSTICO PODE ESTAR MAIS PRÓXIMO DA BORDA HEPÁTICA
A CLÍNICA APRESENTADA É SEMELHANTE A DE UMA COLECISTITE AGUDA. O DIAGNÓSTICO DEFINITIVO É FEITO NA MAIORIA DOS CASOS DURANTE O ATO CIRÚRGICO.
O TRATAMENTO CONSISTE NA RESOLUÇÃO DA TORÇÃO, SEGUIDA DE COLECISTECTOMIA POR VIA LAPAROSCÓPICA OU LAPAROTÔMICA. CASO NÃO SEJA DIAGNOSTICADO, OU O TRATAMENTO CIRÚRGICO POSTERGADO, LEVARÁ A ISQUEMIA E OBSTRUÇÃO RESULTANDO EM PERFURAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR, PERITONITE E ATÉ MESMO ÓBITO.