TÍTULO

VARIAÇOES ANATOMICAS DA VEIA PORTA HEPATICA: ESTUDO EM CADAVERES

OBJETIVO

O presente estudo pretende investigar e estudar as variações anatômicas da veia porta hepática em cadáveres e comparar com as relatadas previamente na literatura.

MÉTODO

A coleta de dados foi realizada no laboratório de anatomia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Dentre 48 peças e cadáveres disponíveis, 25 apresentavam todas as estruturas necessárias para o estudo. Os parâmetros analisados foram: vasos formadores da veia porta, comprimento e diâmetro da veia porta, diâmetro da veia mesentérica superior e diâmetro da veia esplênica

RESULTADOS

A análise dos dados revelou variações anatômicas na formação da veia porta em três casos (12%, com intervalo de confiança de 95%: 0 a 25%).A Veia Porta foi avaliada sob três aspectos: formação, comprimento e diâmetro do vaso. A formação da Veia Porta foi o principal aspecto analisado neste estudo. Sendo assim, dos 25 casos analisados, três apresentaram variações anatômicas na formação da Veia Porta. Nestes três casos, a Veia Mesentérica Inferior foi tributária da Veia Mesentérica Superior. Nos demais casos a formação da Veia Porta ocorreu sob a normalidade. O comprimento médio da Veia Porta neste estudo foi de 5,1 cm, variando de 3,2 cm na peça 12 até 8,3 cm na peça 3. Em relação ao diâmetro, observa-se que a média encontrada em nosso estudo foi de 1,5 cm, variando de 0,8 cm a 2,1 cm. O diâmetro médio do Veia Esplênica foi de 0,9 cm, da Veia Mesentérica Superior foi de 0,96 cm e da Mesentérica Inferior foi de 0,6 cm.

CONCLUSÕES

Esta pesquisa pode concluir que as variações anatômicas da Veia Porta ocorreram em 12% (n=3) dos casos, todos apresentando a junção da Veia Mesentérica Inferior com a Veia Mesentérica Superior anterior à desembocadura da Veia Esplênica.