Dados do Trabalho
TÍTULO
COLECISTITE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
OBJETIVO
Apresentar uma revisão da prevalência e dos principais mecanismos fisiopatológicos da colecistite em pacientes pediátricos.
MÉTODO
Foi realizada revisão integrativa da literatura por busca de artigos indexados disponíveis nas bases eletrônicas Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e National Library Of Medicine – PubMed (MEDLINE), publicados entre os anos de 1966 a 2018. Utilizou-se os seguintes descritores: Cholecystitis; Calculi; Child. Foram inclusos artigos em português, inglês, espanhol, alemão e francês. Os critérios de exclusão foram relatos de caso, artigos incompletos e documentos ministeriais.
RESULTADOS
No período de 52 anos, foram encontrados 78 artigos de acordo com os descritores utilizados. Destes apenas 6 artigos obedeceram os critérios de inclusão por abordarem a colecistite em pacientes pediátricos. Quatro ressaltavam a frequência da colecistite em crianças portadoras de doença hemolítica. No contexto das principais causas, dois outros artigos traziam, como fator imperativo, o crescente número de criança com obesidade. Outros dois estudos mostravam a importância da melhoria dos métodos diagnósticos, como a ultrassonografia, na percepção dos casos de colecistite em pacientes infanto-juvenis. Verificou-se que alguns sintomas característicos da colecistite são negligenciados pelos médicos, o que dificulta o diagnóstico precoce dessa doença, em crianças. Além disso, foi evidenciado uma maior prevalência em pacientes entre 6 e 10 anos, seguido pela faixa etária de 0 a 6 meses.
CONCLUSÕES
Hábitos alimentares inadequados e sedentarismo contribuem para os casos de obesidades, na população infanto-juvenil, sendo essa referida como responsável pelo aumento dos casos de colecistite. Apesar de menos frequentes, as afecções hemolíticas também podem ser doença base da colecistite em pacientes pediátricos. Além disso, foi percebido que existe uma menor prevalência da colecistite em pacientes pediátricos, que, quando acomete, atinge de forma bimodal: pacientes entre 6 e 10 anos e pacientes entre 0 e 6 meses. Evidenciou-se,ainda, a necessidade imperativa de que o profissionais médicos estejam alertas à possibilidade da existência de colecistite em crianças e adolescente.
Área
VIAS BILIARES E PÂNCREAS
Instituições
Universidade Tiradentes - Sergipe - Brasil
Autores
Larissa Gonçalves Moreira, Durval José de Santana Neto, Anny Carolyne Oliveira Lima Santos , Renata Lima Batalha de Andrade, Edna Santos Dias, Yasmin Anayr Costa Ferrari, Alessandro Santos Ferreira , Sonia Oliveira Lima