Dados do Trabalho


TÍTULO

AVALIAÇAO DO PERFIL DAS INTERNAÇOES POR UROLITIASE NO BRASIL

OBJETIVO

Analisar o perfil das internações por urolitíase no Brasil nos anos de 2013 a 2017, observar a relação da patologia com o sexo, idade e sua prevalência no período de 5 anos.

MÉTODO

Estudo ecológico e descritivo. O levantamento de dados deste estudo ocorreu a partir de resultados obtidos através das Informações de Saúde (TABNET) e do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) no período de 2013 a 2017. A revisão de literatura ocorreu através das bases de dados dos portais PubMed e SciELO

RESULTADOS

A urolitíase é uma das doenças mais frequentes do trato urinário. Uma condição mórbida associada com a formação ou presença de cálculos em qualquer parte do aparelho genito-urinário. Os cálculos são agregados de cristais e matriz, formados quando a urina torna-se supersaturada com substâncias cristalogênicas, que geralmente ocorre por: excesso de solutos; diminuição da ingestão hídrica; e inibição da cristalização. No Brasil, foram registradas 370.666 internações por urolitíase, com predomínio na região Sudeste, seguida pela região Sul, com respectivamente 176.968 e 72.055 internações. Já a região Norte, foi a menos predominante, com 20.137 casos. Houve um predomínio geral pelo sexo masculino, com 50,07% das internações, porem no Sudeste, os registros pelo sexo feminino foram maiores, com 50,40%. A faixa etária mais acometida foi entre 30 a 39 anos, com 83.173 casos (22,43% das internações totais), seguida pela faixa etária entre 40 a 49 anos, com 79.097 casos (21,33%), enquanto a menos acometida foi entre os menores de 1 ano, com apenas 302 casos (0,08%). 2017 foi o ano com maior índice, com 79.636 internações, 16,58% a mais que em 2013, do qual foi ano com menos registros, sendo 68.308 internações. Dos 370.666 casos, 0,34% evoluíram a óbito, com predomínio em 2016 (284 óbitos), e sendo o Sudeste a região com mais óbitos ao longo dos 5 anos (624).

CONCLUSÕES

A urolitíase é uma condição mórbida associada com a presença de cálculos formados quando a urina torna-se supersaturada com substâncias cristalogênicas, e podem acometer qualquer parte do trato urinário. O perfil predominante da doença no Brasil foi representado por um homem entre 30 e 39 anos, morador da região Sudeste. No período de 5 anos, houve um aumento das internações em 16,58%, identificando a importância do tratamento, além da necessidade de políticas que possam auxiliar no combate à diminuição da incidência e na melhora da qualidade de vida dos enfermos.

Área

UROLOGIA

Instituições

UNOESTE - São Paulo - Brasil

Autores

ANGELO LUÍS TONON SANTANA, CAIO FELIPE THOMAZIN PANICIO, FILIPE RIBEIRO BOARETTO, ANDRÉ FELIPE CORTEZ MENDES, OCTAVIO FACHIN FARINASSE, KAREN POMPEI BRUNERI, HIGOR MALUTA, MATHEUS HENRIQUE RODRIGUES BRITO