TÍTULO

A IMPORTANCIA DA CISTERNOSTOMIA NO CONTROLE DA HIPERTENSAO INTRACRANIANA

OBJETIVO

O trauma cranioencefálico (TCE) é um grave problema devido à altas taxas de mortalidade e morbidade, logo são necessários métodos eficazes que evitem lesões neurológicas permanentes. Nesse contexto, a realização de cisternostomia tem demonstrado significativos benefícios no controle da hipertensão intracraniana decorrente do mecanismo de trauma. Deste modo, o objetivo do trabalho apresentado é ressaltar, baseado na literatura, os benefícios da técnica de cisternostomia no controle da hipertensão intracraniana (HIC) decorrente de TCE ou hemorragia subaracnóidea (HSA), por exemplo, em detrimento de métodos antigos como a craniectomia descompressiva (CD).

MÉTODO

Revisão bibliográfica do tipo exploratória no banco de dados PubMed e Scielo, bem como no Chinese Journal of Traumatology em busca de artigos relevantes sobre o tema nos idiomas inglês e português.

RESULTADOS

A cisternostomia baseia-se na alteração do fluxo liquorico, objetivando sua maior absorção a fim de que haja redução da HIC, frequente em casos de TCE e HSA. A cisternostomia apresentou resultados expressivamente melhores em relação à métodos convencionais como a CD. Em traumas graves, a mortalidade em pacientes submetidos à cisternostomia, cisternostomia associada à CD e apenas CD foram de, respectivamente, 15,6%; 26,4% e 34,8%. Além de benefícios na recuperação de pacientes submetidos à cisternostomia, analisado pela Escala de Outcome de Glasgow na literatura analisada.

CONCLUSÕES

Nesse contexto, a cisternostomia demonstra-se como uma alternativa benéfica para o controle da pressão intracraniana na tentativa de alcançar melhor prognóstico. Deste modo, este procedimento deve ser adotado a fim de que sejam evitados danos neurológicos relacionados à processo isquemico decorrente da compressão.