TÍTULO

ESOFAGECTOMIA DE RESGATE EM PACIENTE COM CARCINOMA ESPINOCELULAR: ASPECTOS TECNICOS DA CIRURGIA

INTRODUÇÃO

O conceito de esofagectomia de resgate após quimioterapia definitiva tem sido tradicionalmente considerado uma opção terapêutica factível, embora associada a taxas de morbimortalidade desfavoráveis. Dessa forma, a indicação da esofagectomia de resgate ainda é infrequente. Uma conduta individualizada, com equipe multidisciplinar parece ser a melhor alternativa nesses casos

DESCRIÇÃO DO VÍDEO

Caso clínico: O presente vídeo demonstra os cuidados técnicos para uma dissecção esofágica e linfadenectomia segura.
O paciente em questão, sexo masculino, 65 anos, etilista e tabagista, teve o diagnóstico de carcinoma epidermóide de base de língua concomitante a o de carcinoma espinocelular de esôfago médio. Realizou quimiorradioterapia definitiva com Cisplatina e Paclitaxel para ambas lesões, com ótima resposta. O reestadiamento revelou resposta completa do tumor de base de língua e lesão residual esofágica em contato íntimo com brônquio fonte direito e aorta. O paciente então foi submetido a uma esofagectomia subtotal com reconstrução em tubo gástrico. A toracoscopia foi realizada em posição prona. O tempo abdominal realizado por meio de laparoscopia

CONCLUSÃO

A esofagectomia de resgate é factível. Cuidados durante o ato cirúrgico deve ser tomada para evitar lesões iatrogênicas durante dissecção esofágica e linfadenectomia nesta cirurgia de alto risco