TÍTULO

PSEUDOANEURISMA DE ARTERIA FEMORAL COMUM EM PACIENTE AMPUTADO

INTRODUÇÃO

As revascularizações de membros inferiores com enxertos protéticos estão associadas a formação tardia de pseudoaneurismas anastomóticos em até 7% dos casos. Suas complicações incluem hemorragia, isquemia distal e óbito. O objetivo é relatar um caso de pseudoaneurisma anastomótico em artéria femoral comum em paciente amputado.

RELATO DE CASO

Paciente do sexo masculino, 86 anos, previamente submetido a amputação suprapatelar de membro inferior direito (MID) por doença arterial periférica. Antecedentes Pessoais: hipertensão arterial de difícil controle e enxerto fêmoro-poplíteo com prótese de PTFE em MID. O paciente evoluiu, após 6 anos da amputação, com dor em região inguinal direita e presença de massa pulsátil de crescimento progressivo. O ultrassom Doppler identificou o pseudoaneurisma (diâmetro: 4,2 x 7,3 cm; colo:1,56 cm) em artéria femoral comum com trombo mural e enxerto protético não funcionante. Com o auxílio da Angiotomografia, foi optado por tratamento percutâneo com acesso axilar esquerdo. O pseudoaneurisma foi cateterizado e excluído com o uso de stent revestido Fluency® Plus 9x120mm. A angiografia de controle evidenciou exclusão do pseudoaneurisma e preservação dos ramos da artéria femoral profunda.

DISCUSSÃO

A vigilância ecográfica das anastomoses de enxertos protéticos deve ser realizada para o diagnóstico precoce de pseudoaneurismas. O tratamento endovascular com stent revestido constitui um tratamento seguro e oferece menor risco cirúrgico ao paciente.