TÍTULO

MANEJO DO CISTO DE COLEDOCO: UMA REVISAO SISTEMATICA

OBJETIVO

Apresentar uma revisão sistemática da literatura e os aspectos mais recentes relacionados ao manejo cirúrgico do cisto de colédoco.

MÉTODO

Realizou-se uma revisão bibliográfica do período de 2014 a 2018, nas bases de dados Bireme e Pubmed com os descritores “Choledochal cyst”, “Treatment”, “Adults” e “Literature review” em diversas combinações. Foram critérios de inclusão, artigos na íntegra independente do idioma. E, como critérios de exclusão, artigos que não abordavam o tratamento cirúrgico e relato de caso.

RESULTADOS

Foram encontrados 62 artigos todos na língua inglesa e, após a leitura dos títulos e resumos, foram selecionados 5 artigos. Verificou-se que, a excisão completa do cisto de colédoco é padrão-ouro para o tratamento, pois a retirada incompleta pode resultar em sintomas recorrentes e transformação maligna no conteúdo remanescente. Atualmente, a abordagem minimamente invasiva está sendo mais utilizada para o tratamento da dilatação congênita das vias biliares por apresentar morbidade e mortalidade aceitáveis. Em relação ao manejo cirúrgico, comparando a via laparotômica com a laparoscópica, essa última opção é também segura e válida com menor necessidade de transfusão sanguínea, menor tempo de recuperação para a função intestinal e de internação hospitalar, porém exige um tempo operatório maior e habilidade técnica dos cirurgiões. Não foi verificada diferenças significativas entre as duas vias de acesso em relação às complicações pós-operatórias como: pancreatite, estenose anastomótica, vazamento de bile e hemorragia abdominal. Houve menor taxa estatística de obstrução intestinal adesiva ao realizar a via laparoscópica.

CONCLUSÕES

Concluiu-se com base nessa revisão integrativa, que o manejo cirúrgico do cisto de colédoco, por via laparoscópica, é uma opção segura e válida, alcançando resultados melhores que a via laparotômica.