TÍTULO

ANALISE DO PERFIL DOS TRATAMENTOS CIRURGICOS DE PROLAPSO ANAL NAS REGIOES BRASILEIRAS

OBJETIVO

Analisar o perfil dos tratamentos cirúrgicos de prolapso anal nas regiões brasileiras nos anos de 2013 a 2017, identificar as regiões mais prevalentes; o caráter de atendimento (urgência ou eletivo); o regime do procedimento (público ou privado) e o número de procedimentos de acordo com os anos.

MÉTODO

Estudo ecológico e descritivo. O levantamento de dados deste estudo ocorreu a partir de resultados obtidos através das Informações de Saúde (TABNET) e do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) no período de 2013 a 2017. A revisão de literatura ocorreu através das bases de dados dos portais PubMed e SciELO.

RESULTADOS

Prolapso anal é o extravasamento de parte do intestino para fora do organismo, pelo ânus. Nesses casos, parte do reto fica para fora. No Brasil, entre 2013 e 2017, foram realizadas 2.792 cirurgias de correção para prolapso anal. A região Sudeste apresentou o maior número de procedimentos por 100 mil habitantes, com 43,2%, seguida pelo Nordeste, com 27,6%. A região com menor número foi o Centro-Oeste, com 6,9%. Considerando o caráter de atendimento, 55,7% foram eletivas, 44,3% de urgência. Das eletivas a maior parte (46,9%) foi realizada no Sudeste, e a minoria (6,1%) no Centro-Oeste. Dentre as de urgência, a maioria também foi realizada no Sudeste (38,6%), e a minoria no Centro-Oeste (7,9%). De acordo com o regime do procedimento, a maior parte foi ignorada a informação do setor (42,4%), do restante, 34,3%, foram do setor público e 23,2% do privado. Foram registrados 17 óbitos, destes, a maior parte ocorreu no Sudeste (52,9%), seguido pelo Norte e Nordeste, igualmente com 23,5%, o ano com maior número de óbitos foi 2016, com 29,4%, enquanto os demais anos igualmente com 17,6%.

CONCLUSÕES

Através dos estudos foi identificado que o maior número de intervenções cirúrgicas como forma de tratamento para o prolapso anal foi na região Sudeste, com 43,2% dos casos, além disso, o perfil das cirurgias foi em sua maioria, de caráter eletivo e no sistema público. É evidente que medidas políticas e sociais sejam tomadas, para que haja ainda mais melhorias na qualidade de vida dessa população.