Dados do Trabalho


TÍTULO

ESTUDO DAS VARIAÇOES ANATOMICAS DO PLEXO BRAQUIAL EM RATOS

OBJETIVO

Estudo anatômico do plexo braquial de ratos Wistar.

MÉTODO

Pesquisa descritiva experimental na qual 20 ratos machos foram submetidos à mesma cirurgia. Primeiramente, fez-se a exsanguinação dos animais a fim de se ter uma melhor dissecção. Então seguiu-se para a abordagem do plexo braquial através de uma incisão horizontal de cotovelo a cotovelo com os membros anteriores em abdução de 90º.
A via de acesso foi deltopeitoral na margem inferior da clavícula, com desinserção proximal da porção clavicular do deltóide, da porção clavicular do peitoral maior e excisão da clavícula. O músculo cleidomastóideo, assim como escaleno anterior, foram seccionados, sendo o plexo localizado entre os escalenos incluindo os troncos superior, médio e inferior.
A dissecção das estruturas se deu sob o uso de um sistema de videomicrocirurgia com magnificação de 62x, sendo as imagens projetadas num televisor 4K.

RESULTADOS

O plexo braquial de ratos possui origem de cinco raízes (C5-T1), sendo o tronco superior formado por C5-C6; médio por C7; e inferior por C8-T1. Juntamente de C5 e C4, originou-se o nervo dorsal da escápula, assim como o frênico.
Cada tronco emitiu duas divisões: anterior e posterior. A divisão anterior do tronco superior, médio e inferior deu origem ao fascículo lateral, sendo que esta divisão do tronco médio continuou para formar o fascículo medial; e as divisões posteriores dos três troncos se uniram para originar o fascículo posterior.
Quanto ao tronco superior, este deu origem aos nervos subclávio, supra-escapular e subescapular superior. Enquanto sua porção anterior emitiu um ramo que formou o nervo peitoral lateral, a divisão posterior ramificou-se em mais dois nervos subescapulares.
O nervo musculocutâneo e mediano é formado por contribuições do fascículo lateral e medial; e a partir deste, emergiu-se o nervo peitoral medial, cutâneo medial do braço, antebraço e ulnar. Por último, o fascículo posterior partiu distalmente como ramos terminais os nervos axilar e radial.

CONCLUSÕES

Houve certa concordância e similaridade na estrutura básica do plexo braquial de ratos com o de humanos, necessitando de mais estudos quanto às variações.

Área

EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA

Instituições

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ - Pará - Brasil

Autores

Nayara Pontes de Araújo, Bruna Dias da Costa Ribeiro, Rodrigo Carneiro Franco, Deivid Ramos dos Santos, Faustino Chaves Calvo, Renan Kleber Costa Teixeira, Fabio Vidal Moriya , Rui Sérgio Monteiro de Barros