Dados do Trabalho


TÍTULO

A ABORDAGEM DA CIRURGIA PLASTICA RECONSTRUTIVA NO TRATAMENTO DE PACIENTES VITIMAS DE QUEIMADURAS: UMA REVISAO BIBLIOGRAFICA

OBJETIVO

Determinar a relevância da cirurgia plástica no tratamento de vítimas de queimaduras,
tendo como objetivos específicos identificar a abordagem inicial dessas vítimas e
quais as principais técnicas para a melhor conduta.

MÉTODO

Foi realizada uma busca sistemática eletrônica nas bases de dados bibliográficos no
período de dezembro a janeiro, nas bases de dados Scielo, PUBmed, Lilacs e Google
Scholar. Foram incluídos artigos nas línguas inglês, português e russo. Os artigos
selecionados são dos últimos 5 anos (2014-2019). A busca sistemática resultou em
310 artigos. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade foram selecionados
somente 20 artigos.

RESULTADOS

A cirurgia plástica é uma especialidade médica voltada para o tratamento de defeitos
e deformidades da superfície corporal e estruturas ósseas, apresenta papel de
extrema importância no tratamento de pacientes vítimas de queimaduras. Essa
especialidade tem 5 grandes áreas de atuação: estética, defeitos e deformidades
congênitas, trauma, queimaduras e reparação pós tumores. Dentro da grande área de
queimaduras, existem diversos métodos e instrumentos que são utilizados atualmente
para o manejo desses pacientes (como curativos, enxertos, substitutos de pele e o
próprio tratamento cirúrgico), promovendo sua sobrevivência e recuperação funcional.
Entretanto, nessas vítimas, a grande área da estética também entra em ação e
apresenta papel fundamental, pois age na “aparência” das cicatrizes, o que influencia
na recuperação psicológica e emocional desses pacientes, aumentando sua
autoestima. O primeiro atendimento à vítima de queimadura pode ser feito por
qualquer médico, o qual deve instituir o plano de hidratação para o período de choque
e realizar escarotomias/fasciotomias se necessário, para prevenir uma possível
amputação posterior. O tratamento das vítimas de queimaduras sofreu avanços
significativos nos últimos 75 anos, como o uso de células tronco, enxerto de tecido
adiposo e o uso de pele de tilápia, que diminuiu a mortalidade de pacientes
severamente queimados.

CONCLUSÕES

A cirurgia reconstrutiva não deve ser considerada apenas “estética”, pois os
procedimentos realizados visam resgatar como a pessoa era antes de sofrer o
acidente. Portanto, o tratamento desses pacientes atualmente tem como ênfase não
somente a sobrevivência, mas também a otimização da funcionalidade e aparência
do indivíduo.

Área

CIRURGIA PLÁSTICA (Inclusive neoplasias malignas de pele)

Instituições

UniCEUB - Distrito Federal - Brasil

Autores

Beatriz Toledo Mendes , Mirella Bastos Sales, Maria Clara Potiguara Azevedo Teixeira, Iuri Fernando Coutinho e Silva