Dados do Trabalho


TÍTULO

OCORRÊNCIA DE CASOS DE NEOPLASIA MALIGNA DA PELE NO DISTRITO FEDERAL ENTRE OS ANOS DE 2014 E 2018

OBJETIVO

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. Essa doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares (CBCs) e os espinocelulares (CECs). Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele com pior prognóstico e mais alto índice de mortalidade. Os CBCs surgem nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme e tem baixa letalidade. Surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol. O CEC manifesta nas células escamosas e é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Algumas formas de tratamento dessa doença são: cirurgia excisional, curetagem e eletrodissecção, criocirurgia, cirurgia a laser, cirurgia Micrográfica de Mohs. Algumas formas de proteção do câncer de pele são: Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV; Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; Usar filtros solares diariamente. Tendo como objetivo analisar o número de internações e óbitos em pacientes a partir de 20 anos por Neoplasia Maligna da Pele no estado do Tocantins (TO) no período de jan/2014 a dez/2018, fazendo comparativo entre os sexos.

MÉTODO

Estudo epidemiológico retrospectivo com análise comparativa baseado nos dados de internação e óbitos por Neoplasia Maligna da Pele registrados no DATASUS durante o período de jan/2014 a dez/2018 no TO.

RESULTADOS

O número de internações por sexo foi de 92 mulheres e 113, totalizando 205 internações; destas 10 ocorreram na faixa etária de 20 a 29 anos; 17 na de 30 a 39; 22 na de 40 a 49; 44 na de 50 a 59; 37 na de 60 a 69; 42 na de 70 a 79; 33 dos 80 em frente. Por sua vez, o número de óbitos foi de 2 mulheres e 8, totalizando 10 óbitos; destes 1 ocorreram na faixa etária de 20 a 29 anos; 1 na de 40 a 49; 1 na de 50 a 59; 5 na de 60 a 69; 2 dos 80 anos em frente. Contudo, com relação ao óbito na faixa etária de 30 a 39 anos, DataSUS não apresentou dados.

CONCLUSÕES

As neoplasias malignas da pele são mais comum em pessoas com mais de 40 anos e pele clara, sendo raros em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. De acordo com dados do INCA 2018, a estimativa de novos casos no Brasil são 165580, sendo 85170 homens e 80140 mulheres e o número de mortes no Brasil é 1958, sendo 1137 homens e 821 mulheres com base nos dados de 2015. Portanto, podemos perceber que no Tocantins, o número de internações e óbitos foram maiores no homens, tendo um crescimento no número de casos a partir dos 40 anos, que corresponde a faixa etária de início dessa doença e estando de acordo com os dados apresentados pelo INCA referentes ao sexo mais prevalente.

Área

CIRURGIA PLÁSTICA (Inclusive neoplasias malignas de pele)

Instituições

Universidade de Gurupi - Tocantins - Brasil

Autores

Amanda Ribeiro Tavares, Rafael Fernando Castro Silva, Renan Alves Rodrigues, Gabryella Silveira Cardoso, Zoroastro Henrique Santana