Dados do Trabalho


TÍTULO

ANALISE COMPARATIVA DA REALIZAÇAO DE TRANSPLANTE AUTOGENICO E ALOGENICO DE CELULAS-TRONCO HEMATOPOETICAS DE MEDULA OSSEA VERSUS SUA COLETA E ACONDICIONAMENTO NO BRASIL

OBJETIVO

Delinear uma análise comparativa entre os índices coleta versus o transplante autogênico e alogênico de células-tronco hematopoéticas de medula óssea em relação a sua coleta e acondicionamento de medula óssea no Brasil, nos últimos 5 anos, de acordo com a distribuição geográfica.

MÉTODO

Trata-se de um estudo ecológico descritivo com base nos dados do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS) entre 2014 e 2018, associado a revisão de literatura nas bases de dados SCIELO, PubMed e MedLine.

RESULTADOS

O Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas pode ser descrito como sendo uma modalidade terapêutica que, atualmente, vem ganhando espaço no tratamento de inúmeras doenças relacionadas ao sangue, sendo estas, benignas ou malignas, hereditárias ou adquiridas ao longo da vida. As células progenitoras (células-tronco) são desenvolvidas na
medula óssea e podem ser encontradas também no cordão umbilical. O transplante dessas células irá acarretar em um fornecimento para o paciente de células progenitoras, estas podem ser retiradas dele próprio (transplante
autólogo) de um doador compatível (transplante alogênico) ou de células do cordão umbilical. No Brasil, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, foram realizadas 3.785 coletas e 3.434 transplantes, o ano de 2017 teve o maior numero de coletas (840), seguido por 2016 (835), o ano de 2013 teve o menor número (668), seguido por 2014(700). Em relação aos transplantes 2016 teve destaque com 728, seguido por 2014 (703), e com o menor foi 2015 (639), seguido por 2013 (693). A região que se destacou pela maior prevalencia de coletas foi o Sudeste (64,79%), seguido pelo nordeste (17%), dentre os
transplantes destacou-se o Sudeste (61,32%),e logo após o Sul (26,64%). Com a menor prevalência de coletas esteve o centro-oeste (3,72%), seguido pelo sul (14,47%) e de transplantes teve menor prevalência também o centro-oeste (3,02%), porém seguido pelo nordeste (8,99%).

CONCLUSÕES

Dentre as regiões analisadas, o Sudeste destacou-se por seu maior número tanto em coletas como em transplantes. Entretanto, a prevalência dos procedimentos nas outras regiões não apresentou a mesma relação, concluindo que em muitos casos as amostras para os transplantados advêm de outro local.

Área

EXPERIMENTAL / PESQUISA BÁSICA

Instituições

centro universitario tiradentes - Alagoas - Brasil

Autores

MARINILIA CRISTINA BARBOSA FERNANDES, GABRIELA CONCEIÇÃO GOMES, JOÃO VICTOR FERNANDES DE PAIVA , GABRIELA MEDEIROS FORMIGA MOREIRA, YASMINE BADWAN MUSTAFÁ , ANA ELISA BIESEK LEITE, JOSÉ GABRIEL RODRIGUES DE CARVALHO, JOSE LEIDSON DE ALMEIDA HOLANDA